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Onde as estratégias falham ao transformar empresas tradicionais em empresas que se adaptam para progredir no mundo digital?

  • Foto do escritor: Alessandro Leite
    Alessandro Leite
  • 19 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

A indústria brasileira pode avançar se superar obstáculos e aproveitar as oportunidades para crescer, inovar e criar mais empregos. As empresas brasileiras precisam de uma superação rápida para os entraves que aumentam os custos de produção e comprometem a produtividade, elas precisam investir em soluções sustentáveis para os problemas de qualidade e ineficiência nos processos. Além dos problemas internos já conhecidos, a indústria brasileira precisa se lançar em iniciativas como o aumento da capacidade de inovação, imersão na Indústria 4.0 e ativar uma participação na economia de baixo carbono. (CNI, 2022)


Cabe as indústrias tradicionais brasileiras, que querem superar obstáculos e consolidar-se no mercado, introduzir uma estratégia coordenada e planejada para vencer, que atendam às necessidades dos clientes e gerem receitas com sustentabilidade ao negócio.

O caminho deve começar pela autoanálise das forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Estruturalmente, as empresas precisam gerar a sua própria base de dados, caso ainda não os tenham, criando sua fonte de informações por sensores ou inteligência artificial, incluir na sua agenda a transformação digital nos processos internos, repensar e redefinir os objetivos internos e externos da companhia, criar um plano de ação corporativo alinhado com a missão, visão, valores de acordo com o crescimento ou reposicionando desejado. Em resumo, as empresas precisam criar uma estratégia que as levarão aos resultados planejados.


O planejamento da estratégia representa a construção do futuro que a empresa quer atingir ou mesmo corrigir um plano estratégico ineficiente que, num mundo de transformações aceleradas, pode significar vida ou morte da companhia, principalmente quando lidamos no campo das competições tecnológicas. Ter uma boa estratégia é vital, porque ela traduz os objetivos definidos em ações, cria atividades que resultarão na implementação da estratégia, trabalha a sinergia entre os colaboradores e forja a eficiência operacional da empresa.

Esses ingredientes obrigam adendos no planejamento da estratégia que podem ser listados em: agilidade, banco de dados confiáveis, decisões gerenciais com base na análise de dados, disciplina, gestão, foco na visão estratégica e nos interesses dos clientes.


À medida que a empresa opta em desenvolver um planejamento estratégico, é importante que ela seja eficiente na elaboração, na execução e no monitoramento de todo o plano. Que as pessoas o conheçam e entendam a sua essência, sabendo qual o papel de cada um e suas respectivas atividades no exercício da sua implementação.

Como um gestor, você estará em uma posição mais confortável com uma estratégia 80% certa e 100% aplicada do que uma estratégia 100% certa e que nunca teve a aderência com os interesses da empresa, afirmam Gadiesh e Gilbert (2020).


A estratégia é um plano fundamental para o sucesso da empresa. Muitos gestores simplesmente não entendem a necessidade de se ter uma estratégia. E infelizmente nem sempre tudo se traduz em ganhos e lucratividade sustentável, Michael E. Porter (2011).

Uma pesquisa, realizada pela PMI (Project Management Institute) em parceria com a revista The Economist em 2013, com 587 executivos seniores de todo o mundo, revelou que 44% dos planos estratégicos desenvolvidos por eles fracassou. E eles não sabem apontar exatamente onde os planos falharam, alegam dois motivos genéricos: falta de habilidade para gerenciar as mudanças e a falta de recursos para executar a estratégia.

Essas conclusões são muito genéricas para tratar um problema tão amplo, apesar de representar a fotografia daquela época, publicadas a dez anos atrás, elas ainda serviram de evidências para esse Trabalho de Conclusão de Curso que tem o objetivo de identificar onde as estratégias falham nas empresas tradicionais?


Uma observação importante é que para a orientação e elaboração da estratégia, são encontrados incontáveis artigos, livros e especialistas, mas são poucos os que se dedicaram a pesquisar e divulgar onde elas falham.


Em sua visão de estratégia de posicionamento, Michael E. Porter (2020) afirma, no seu artigo “O que é estratégia?” que a essência da estratégia está nas atividades. E as estratégias falham porque a execução das atividades acontece de forma diferente do seu princípio estratégico.


Para Chris McChesney et al. (2022) em “As 4 disciplinas da execução”, as estratégias sucumbem nas “canetadas”, onde as ações são definidas com base na autoridade, na falta de mudança de comportamento do pessoal envolvido e por último, o “redemoinho” da rotina que sufoca as atividades estratégicas na briga diária entre o importante e o urgente.


E pra você? Onde o Planejamento Estratégico falha?

 
 
 

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